Brincar é um processo de descoberta que transforma o aprendizado. Não é uma simples forma de entreter e distrair. Esse processo estimula diversas funções cognitivas como atenção, memória, planejamento, raciocínio e juízo crítico.
O desenvolvimento do sistema nervoso, que nos torna mais inteligentes de forma acelerada quando somos crianças, exige experiências de mundo, e brincar é experimentar, criar, conhecer. Essas experiências são constituídas por nossas ações em relação aos objetos e brincadeiras, além dos nossos relacionamentos sócio afetivos.
Além de desenvolver nossas habilidades essenciais, brincar também é um momento de vínculo! A interação afetiva permite a regulação do comportamento: respeitar regras, esperar a vez do outro, ajudar, competir, negociar, confiar… E assim, construímos possibilidades para compreender os outros, significar as situações, desenvolver empatia e encontrar formas para expressar o que sentimos.
Não há limites ou idade no brincar. Todos jogam, todos podem! Ou precisamos pensar que sim e, dessa forma, seremos ainda mais capazes de imaginar, exercitar a criatividade e construir um ambiente favorável para o aprendizado de toda criança, numa sociedade neurodiversa. Pois o contexto lúdico é prazeroso, acessível e motivador.
Em família, na escola, na terapia, em todo lugar. Não há melhor jeito de aprender a aprender, se não o BRINCAR!
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